Com 176,4 pontos, a escola de samba Mancha Verde foi a vencedora do Carnaval em Praia Grande. A apuração foi realizada nesta quarta-feira, a partir das 11h30, no sambódromo montado no Complexo Esportivo e Cultural Leopoldo Vanderlinde, Sítio do Campo.
Em segundo lugar ficou a Folia 99, com 175,78, e em terceiro a terceiro lugar ficou Acadêmicos de Praia Grande, com 168,33 pontos.
Praia Grande não terá desfile de campeãs, mas a festa já é grande na tarde desta quarta-feira na quadra da Mancha Verde, que fica no Bairro Ocian, na Rua Oceânica Amábile, e na quadra da Folia 99, no Quietude.
O presidente da Mancha Verde, Luiz Santos de Paula Cruz, o Luizinho, ficou feliz com o resultado e ressaltou a organização do desfile, lembrando que, até o ano passado, a Cidade contava apenas com desfile oficial de blocos carnavalescos. ''Foi uma vitóra conseguir levar como a escola ao primeiro lugar já neste primeiro ano. Atribuo isso à comunidade, que foi o principal quesito''.
O desfile das escolas de samba em Praia Grande estava marcado para domingo e segunda-feira. Mas, devido à chuva, a apresentação da segunta noite foi adiada. Por isso, as últimas escolas se apresentaram na noite desta terça e madrugada desta quarta-feira, encerrando o desfile por volta das 6 horas.
A Escola Império da Praia Grande foi a única a desfilar na noite de domingo, antes de começar a tempestade. A agremiação trouxe para a passarela um enredo que homenageia a Encenação da Fundação da Vila de São Vicente.
No sábado, quando desfilaram as escolas do Grupo 1 (de Acesso), a Casa do Mestiço, do Bairro Esmeralda, a quarta a entrar na passarela, levantou boa parte dos 12 mil espectadores. Com o enredo Mãe África Bantu, Samba e Mestiço, a agremiação trouxe três carros alegóricos e cerca de 600 componentes.
O carro abre-alas, Mãe África, tinha a coruja, símbolo da escola, com os olhos ilumina- dos e batendo as asas. À frente, chamava atenção um casal de leões, sendo que um deles avançava em direção às arquibancadas. O segundo carro lembrava a escravidão, com a figura de um negro tentando quebrar correntes nos punhos. O terceiro, simbolizando a origem do samba, trouxe 46 pessoas sambando em dois cenários distintos: a gafieira e a periferia.
Incidente
O ponto negativo da noite de domingo foi o ato de vandalismo contra a Mocidade Independente Star na Avenida, conforme denunciou a diretora da escola, Lucimara Correa. Ela disse que a as fantasias de alas inteiras foram destruídas na entrada do sambódromo. O incidente causou um princípio de enfarto no presidente da escola, Antônio Anníbal Silva, que foi hospitalizado.
Mesmo assim, a agremiação foi para o desfile com o enredo Tecnotron X Fada Ciata a Batalha do Século história infantil sobre uma fada responsável por libertar crianças que tiveram sua diversão e infância roubadas.
A Vila do Sapo fechou a noite, com o enredo Vila do Sapo, a Fabulosa Voltou, que também lembrou seu presidente,conhecido como Tapioca, falecido em 2009. A escola abusou da figura da Fênix, ave mitológica símbolo do renascimento.
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