terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Maria Augusta visita escolas de samba curitibanas


Presidente de Honra da Comissão do Carnaval, Maria Augusta esteve em Curitiba para realizar mais um workshop, agora com os carnavalescos das Escolas. Ela também fez visita técnica aos barracões.

Como parte das ações para incrementar o carnaval na cidade, a carnavalesca carioca Maria Augusta voltou a Curitiba no mês de janeiro para ministrar mais um workshop, agora para os integrantes das Escolas de Samba dos grupos A e B, em encontro que aconteceu na sede da Fundação Cultural.

Maria Augusta também fez visita técnica aos barracões das escolas, para acompanhar o trabalho de confecção das fantasias e alegorias. Ela esteve na Escola Leões da Mocidade, foi recebida para um almoço na sede da Embaixadores da Alegria, visitou a Acadêmicos da Realeza e concluiu os trabalhos nos barracões da Unidos de Pinhais, Os Internautas e Unidos do Bairro Alto.

Esta foi a terceira vinda de Maria Augusta a Curitiba, a convite da Fundação Cultural. Ela está auxiliando na organização do carnaval de 2009, na condição de presidente de honra da comissão. No primeiro encontro, ocorrido em outubro do ano passado, ela se reuniu com os representantes das escolas de samba, para definição dos quesitos de avaliação: bateria, samba-enredo, enredo, mestre-sala e porta-bandeira, alegorias e adereços, harmonia, conjunto, fantasia e comissão de frente.

O segundo workshop foi com a comissão julgadora para dar-lhe a preparação necessária sobre cada um dos itens a serem analisados. Agora foi a vez dos carnavalescos.

Folclorista, artista plástica e comentarista de televisão, Maria Augusta é autora de vários enredos vitoriosos do Carnaval carioca, como Festa para um Rei Negro, que deu ao Salgueiro o título de campeã de 1971. No Salgueiro, assinou ainda outros dois enredos: Eneida, amor e fantasia (1973) e O Rei da França na Ilha da Assombração (1974), ambos em parceria com Joãosinho Trinta.

Maria Augusta levou seu talento para outras escolas, como Paraíso do Tuiuti e Tradição. Mas foi na União da Ilha do Governador que a carnavalesca se consagrou, com os inesquecíveis Domingo (1977) e O Amanhã (1978). O último trabalho de Maria Augusta como carnavalesca foi para a Beija-Flor de Nilópolis, em 1993, com o enredo Uni-duni-tê, a Beija-Flor escolheu você.

Mesmo não integrando as escolas, Maria Augusta não deixou o mundo do samba. Presença constante nos ensaios, quadras e festividades ligadas ao carnaval, passou a mostrar todo seu conhecimento na cobertura dos desfiles oficiais das escolas de samba como comentarista de TV.

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